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Mostrando postagens de junho, 2008

Quer passear com a gente?

Tivemos um fim de semana bem legal. Só nos perdoem pelo excesso de fotos, tá?! Uma das coisas que a gente mais curte fazer é acampar. Então, no sábado fomos pra uma região montanhosa na França (uma das coisas mais bacanas de se morar pra cá, é que estamos perto de vários países, e o acesso é perfeito, então você pode dar uma puladinha em outro país em poucas horas). No lago, as crianças pescaram, ou melhor, tentaram, mas só surgiu um peixinho, que logo depois foi libertado. A Laura não tinha paciência pra pescar, preferiu mesmo uma leiturazinha básica,como sempre Afinal tem coisa melhor do que se jogar numa canga com nossa bandeira, ler um livro do João Ubaldo e tomar um solzinho, ouvindo francês ao redor?? Talvez tenha. Se divertir como criancinha no balanço... ...ou jogando boliche Depois, pausa pra curtir o visual Uma boa subida até o Le Grand Balon, de onde temos uma vista panorâmica da região Na subida ou na descida, Laura sempre com sua florzinha preferida

Não é lá tão ruim, né?

Oi gente! Não sei porque, mas, dia desses, botei na cabeça que o blog "Entre Mães e Filhas" é só pra falar da família, já que eu tenho um outro também. Então, se me permitem, eu gostaria de falar sobre uma criaturinha irritante e indispensável da minha vida. Às vezes eu não entendo o meu irmão. Sabe, já perdi a conta de quantas vezes desejei ser filha única. Aposto que ele também. Mas também sei que a nossa vontade de dizer "sabia que eu descobri que você foi adotado (a), seu (sua) besta?!" não passaria de uma noite de sono sem sonhos. No outro dia lá estaríamos nós, brincando e brigando juntos. Acho interessante, essa coisa de ter um irmão. Ainda mais quando ele é mais novo. Uma amiga minha, outro dia, me perguntou se eu não queria dar meu irmão pra ela. "Você pode ficar com toda a minha coleção de papéis de carta, incluindo os perfumados." Não pude negar, a oferta era tentadora. Eu sou apaixonada por papéis de carta - os perfumados então, nem se fala -

A minha riqueza

Quando a Laura nasceu, eu e meu marido ainda éramos estudantes universitários. Morávamos numa república de estudantes. Foi um susto muito grande a notícia da gravidez. Havíamos "casado" um mês antes, e lá estava a Laura, um pequeno grão de vida, fazendo um turbilhão dentro de mim. Junto com os enjôos, veio também muito medo do futuro, mas só uma coisa era certa na minha cabeça: eu continuaria a gravidez até o fim, mesmo com todas as dificuldades que viriam. Eu tinha 22 anos e desde os 14, sempre quis ser mãe. Não foi fácil. O pai dela estava sem emprego, eu havia voltado a estudar depois de ter parado os estudos pra trabalhar, e agora, estava sem trabalho, por causa do curso diurno. Morar na república era muito legal, tínhamos grandes amigos lá, era divertido, era educativo, era um jeito meio hippie e maluco de levar a vida. Tínhamos o Teatro Amazonas como vizinho, onde íamos ouvir boa música amazonense ou assistir peças de teatro, íamos ao cinema alternativo, onde víamo

Ooooh Deus! Mas o que é isso??

ESTAO ASSASINANDO O PORTUGUÊS E PARA COMBATER O MAL SÓ MESMO CHAMANDO A SUPER LAURA-CHAN!! Entre na página do Anime Spirit e veja com seus próprios olhos o que acontece quando você não dá importância aos estudos. Entre na página clicando aqui neste texto e vá descendo a página e clique na página 3.

Cora "Carol" Coralina

"Não sei se a vida é curta Ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, Se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita. Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, É o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela Não seja curta, Nem longa demais Mas que seja intensa Verdadeira, pura. Enquanto durar". Minha amiga Juli me enviou esse texto de Cora Coralina por email ontem, lendo e concordando com cada palavrinha que foi escrita, pensei em colocar aqui toda essa beleza delicada de Cora, pra você Carol . Essas palavras apesar de não serem minhas -quem me dera poder escrever assim-, são pra você. Que tem uma bela alma. Puro anjo é você.

Descobertas

Depois que as crianças voltaram da casa dos meus sogros, percebi que aquela foi a decisão certa a tomar. Deixá-los um pouco fora do ambiente onde mamãezinha faz tudo, foi uma decisão mais que acertada. Eles voltaram renovados e com fôlego novo. Sem internet e sem playstation, eles tinham que descobrir coisas novas pra fazer. Os avós tortos, pararam toda sua vida normal pra estar com as crianças. Foi proveitoso pra eles que não têm ainda nenhum neto e proveitoso para Laura e João, que voltaram entusiasmados por descobrir que matemática nao é esse monstro de mil cabeças que todos pintam, voltaram contando novas histórias, falando melhor o idioma, voltaram com saudades, mas dizendo que poderiam ficar mais tempo se necessário. E voltaram com disposição de ajudar mais em casa. Por que lá eles faziam suas camas? E aqui não? Porque eu sou a super mamãe, ora bolas. Aquela que faz tudo! Já havia tentado botar ordem no galinheiro, mas não conseguia. Me descobri com a volta deles, aprendend

Majô

Recebi o telefonema de uma amiga que estudou comigo ano passado num cursinho de alemão. Desde que estive no Brasil em julho do ano passado, nós não nos falamos. Foi ótimo ter notícias, combinamos de nos encontrar, soubemos como anda a vida uma da outra, enfim. Minha amiga se chama Majolie, é africana de Camaroes, linda, extravagante, sorridente, sempre muitíssimo bom astral, divertida, mãe de quatro filhas. Majolie sempre foi uma mulher muito batalhadora, e apesar de tantos problemas, você olha pra ela e só consegue rir junto. A gente saia nas ruas e todos olhavam pra ela, com suas cores da Àfrica e sorriso nos lábios, pronta pra falar algo engraçado onde quer que fôssemos. Majolie coloria as ruas cinzas e frias do inverno daqui. Mas ontem vi uma Majolie, que apesar de sorridente e alegre como sempre, um tanto preocupada. Vi que a Majo sorri pela grande força que ela tem, mas que esse sorriso esconde muitas dificuldades. Minha querida Majo, virou avó há duas semanas! A sua filha

Dia a dia

Quando a inspiração pra escrever nos falta, o melhor a fazer é dar uma olhada naquelas fotinhas (querendo visualizar melhor, basta clicar nas fotos) e compatilhar um pouco da vidinha. E nada melhor do que num momento de fome, já que estou aqui na hora do almoço, lembrar do churrasquinho preparado pelo filhão. Enquanto João suava a camisa, a nossa escritora pensava em seus textos confortavelmente na sala. Mas o João não perdia tempo e entre um churrasco e outro, treinava com o ioiô do tempo que ainda eram crianças pequenas. Foi no jardim da casa dos pais do meu marido que ele começou a aprender um pouco sobre o prazer de fazer uns churrasquinhos pra família. a mamãe só agradece... Aliás, jardim aqui é uma coisa que o povo gosta de cultivar. Nós não temos jardim em casa, mas tento ter uma varandinha agradável, bem verdinha. Quando começa a primavera, é pra varanda que as plantas vão, já que no inverno se elas permanecem ali, morrem por causa do frio. Dentro de casa no inverno, pra

A Menina

Era uma vez uma menina. Uma menina bem pequenininha. A menina era uma pricesa, apesar do pai e da mãe não serem rei e rainha de verdade. Mas pra ela, parecia. A Menina sempre se achou meio feinha. Ou muito tímida. E por isso ela pensava que não era tão importante quanto as suas irmãs. Ela era a segunda filha. A mais velha era a mais popular, a terceira era a mais forte, e a mais bondosa. A mais nova era a fofinha, de pernas bonitas e longas. Ela também tinha um irmãozinho, que se parecia muito com o pai dela. A Menina adorava brincar no jardim, brincar com os amigos, brincar de brincar. Ela também se mudava bastante de casa. Um dia, ela encontrou um castelo num reino encantado. Tudo bem, o reino era pequenininho, e o castelo também, mas ela gostava assim mesmo. A Menina conheceu um monte de crianças-reais que nem ela, cada uma tinha uma coisa legal que sabia fazer, e todos juntos viravam uma coisa só. A mais legal de todas. A Menina se divertia muito. Até que um dia ela teve que se mud

Aquilo que não ligo

A Patti, aquela gracinha lá de Portugal,que escreve que é uma beleza!!! Me passou outro daqueles desafios maluquinhos dela. Mas dessa vez eu achei bem difícil, pois tenho que descrever 6 coisas às quais não dou importância. Então, lá vou eu tentar de novo Patti. 1.Não dou importância aos últimos lançamentos da moda. Aquilo que todo mundo usa porque „tá na moda“ dificilmente vou ser vista usando. Eu sempre sou a última a aderir às últimas novidades, acho que tenho senso do ridículo com relação a isso e sei que nem tudo fica bem em todo mundo. E não sou mulher de modismos, apesar de gostar de moda e de estar bem vestida. 2.Se você está louca de vontade de espalhar alguma notícia bombástica sobre alguém, procure outra ouvinte, porque eu não dou a mínima importância à fofoca! Não passo de maneira nenhuma adiante, nem tente. Nunca, never, nie! ODEIO. Por outro lado, se você tem um segredo que deve ficar guardado, eu sou a pessoa certa. Deveria ter sido um padre, né? 3.Não dou a m

Boba!!

Tem um programa de tv aqui, na verdade, baseado num outro, americano ou inglês, não sei, chamado Frauentausch, ou seja, troca de esposas. Vocês já devem conhecer, pois na TV paga no Brasil, havia algo parecido e até na Record, que passa aqui, já ouvi um comercial sobre o programa que se passa no Brasil. Confesso que to adorando assistir. Meu marido detesta, diz que é um programa idiota, mas na verdade, é muito engraçado e ao mesmo tempo, interessante. Imaginar que uma mãe muda de lugar com uma outra por dez dias, é coisa de maluco. Tem cada figura! A gente vê cada coisa. Pais que fumam dentro de casa na presença de pequenas, muito pequenas crianças; esposas que saem pra discoteca ou pra um bar na companhia de suas amigas e diz na cara dura que gosta de flertar com outros homens, enquanto o marido fica em casa, cuidando da casa e dos filhos; mulheres que nunca cozinharam; homens que nunca fizeram absolutamente nada em casa e só ficam o dia todo em frente a TV; crianças desobediente

Estou de volta/Sobre meus pais/Pensamentos/Textinho em alemão/Muitas idéias/Poucas linhas xD

Ok, eu sei que deveria começar um novo texto falando da saudade de vocês, desse blog, do computador...que eu estava morrendo de vontade de perguntar pra minha mãe se eu podia ligar – mesmo sabendo que não adiantaria (credo, isso que é vício!). E na verdade, é tudo isso mesmo. Mas, aê, posso fazer um mini-flash back? Tudo começou há três minutos (eu disse que era mini!), quando eu terminei de fazer a lição de casa - aleluia!! - e a minha mãe me deixou usar por 20 minutos o PC. Como já tinha uma página do blog aberta aqui, eu aproveitei pra dar uma lidinha no que ela tinha escrito. Nossa! Fiquei até emocionada! Eu sou mesmo tudo aquilo??? xD Bom, pra não „botar pano na manga“ (sério mãe, de onde cê tirou essa?) eu não vou ficar do lado nem da minha minha mãe nem do meu pai. Escreva quem quiser, sinta inveja quem quiser, reclame quem quiser, brinque com os sentimentos quem quiser. Eu nunca gostei de defender nenhum dos dois lados mesmo. Meus pais nunca se deram bem, e eu nunca vi nenhum

Acabou a luz!

Antigamente, na verdade não tão antigamente assim, quando faltava energia elétrica em casa, era exatamente no capítulo mais emocionante da novela, ou já na era da SKY, na melhor parte do desenho animado que passa 24 horas por dia das crianças. No início, o susto pela falta súbita da TV, depois a raiva e logo em seguida a resignação. Para logo depois lembrar de ir dar uma olhada no céu estrelado lá fora de casa. Toda vez que a energia elétrica falta numa cidade, podemos ver melhor aquelas estrelas brilhando escondidas no céu quando tem luz. Mas é só faltar a luz artificial pra lembrarmos daquela luz lá no céu escuro. E dai as crianças lembram de pegar o pequeno telescópio e observar aqueles caminhos de estrelas, lembram depois de acender uma vela e brincar com a chama, fazendo brincadeiras de adivinhação com as mãos. E vêm outras crianças da rua e brincam de roda, cantarolando antigas cançoes à luz das estrelas. Quando todos estão no melhor momento da brincadeira, lá se vem de volta