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Mostrando postagens de agosto, 2008

Alegria de viver!

Laura tinha 4 anos quando começou a ir ao jardim da infância. Fui levá-la nos primeiros dias de aulinha e num desses dias, conheci uma figura na escola. Joseane era o nome dela, vinda de Mossoró-RN. Ela era a assistente social da escola que ia do jardim a alfabetização. Aquela mulher eletrizante era a assistente social da escola! cheia de energia, falando alto, rindo alto, com um brilho no olhar como nunca havia visto, cabelos cheios, roupas coloridas. Em uma palavra: exuberante! Ela falava na reunião dos pais, com uma convicção e força que não condiziam com o que soube depois: recém formada, primeiro trabalho depois da faculdade, nova na cidade. Eu ali, de boca aberta pra ela. Como poderia alguém ser tão cheio de vida naquele fim de mundo? desejei no mesmo momento me aproximar dela, porque alguém assim só podia ter muito o que me alegrar. Eu estava numa fase difícil de adaptação a nova cidade, sem ainda nenhum amigo, tinha dado um tempo na minha faculdade em Manaus, estava

"A vida é dura pra quem é mole!"

To aqui pensando em como a vida pode parecer difícil. Dura. Às vezes a gente pensa que tudo de ruim acontece com a gente, e as dificuldades parecem tão enormes naquele momento, que a gente nem lembra de olhar por um outro ângulo, tentar por um outro prisma. Porque o fardos nos parecem ali, naquele instante, tão, mas tão pesados. Humano é muito imediatista. Eu ouço esta música e me lembro de dias muito difíceis. Tempos complicados que pareciam ser eternos. Eu tinha a impressão (imediatista) que não iam ter fim. Mas mesmo em tempos difíceis, havia momentos de alegria. Um leve e discreto sorriso no rosto encabulado sempre dava um jeitinho de aparecer.

Andando pelas ruas de um sonho

Eu tinha 13 anos quando me apaixonei por ela. Foi através da minha professora Marilene, que na minha 6 série me ensinava a sonhar com suas ruas, caminhos, palácios, seus museus, jardins, por sua música. Através dos olhos da minha professora, ensinando a língua que até aquele ano era obrigatória, Marilene, uma brasileira baixinha, branquinha, de cabelos pretos em corte chanel, que usava óculos e tinha um sorriso simpático no rosto, me fazia passear pelas ruas de Paris ao nos ensinar os verbos muito parecidos com o português e nos fazer ouvir músicas francesas. Eu esperava ansiosamente por suas aulas. Eu era uma menina sonhadora e Paris cabia nos meus sonhos com perfeição. Era o ano de 1983, um ano de muitas mudanças na minha vida. Ida da minha prima Nilce, apenas com 16 anos para o céu, que era o seu lugar, afinal onde mais poderia viver um anjo? seguida dois meses depois pela minha avozinha querida. Ano que fiz minha primeira comunhão, a pedido insistente da vozinha Laura. Ano de

Indo com os sonhos

Hoje é meu aniversário. Parabéns pra mim. Completo 37 aninhos, ooohhh, tô ficando véia mesmo, mas não tanto a ponto de esquecer a minha data de aniversário e nem algo importante que me fez chegar até aqui. Aqui onde estou, aqui como estou, aqui quem sou. Os nossos sonhos. Eles nos mantém vivos e alertas, apesar das tempestades. Afinal, se não sonhamos, somos como folhas ao vento, ao léu. Sem destino. Sem futuro. Sem perspectivas. O sonho deve ser alimentado sempre e jamais esquecido, e se por acaso está demorando muito, talvez pequenas mudanças internas sejam necessárias, alguns ajustes e novas esperanças. Mas desistir, nunca,jamais. E viva liberdade dos sonhos! "Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? Haja ou não frutos, pelo Sonho é que vamos. Basta a fé no que temos. Basta a esperança naquilo que talvez não teremos. Basta que alma demos, com a mesma alegria, ao que desconhecemos e ao que é do dia a dia. Chegamos? Não chegamos? - Partimos.

As mais incríveis frases de todos os tempos

Laura: „Todo mundo fala sobre seus traumas, eu andei pensando: eu não tenho nenhum“. João: „Mamãe eu te amo do mais fundo do meu coração“. Minha mãe: „Ter mais um filho foi a melhor coisa que você já fez minha filha“ Meu pai: Não falou nada, apenas deixou cair uma lágrima quando esteve em coma dando sinal de que me ouvia antes de morrer. Ruy, meu ex marido: „As pessoas falam muito bem de você lá na faculdade“. Meu atual amarido: „Nelly Furtado é a segunda mulher mais bonita do mundo. Só perde pra você“. Núbia,minha irmã mais nova: „Eu não acho que a Nina é pobre não! Ela faz faculdade, tem um monte de livros aqui na casa dela, e olha pra Laura, olha como ela é. A Nina não é pobre não“... Nildene, minha outra irmã: „Mana, enquanto eu pedi a Deus para Ele tirar o papai do coma pra poder cuidar dele na minha casa, você pedia a Deus pra que o papai tivesse um minuto de lucidez no coma pra poder se desculpar a si mesmo pelas faltas que ele já cometeu. Você agiu com sabedoria!“ Nirley,

Pai

Hoje seria o aniversário do meu pai. Mas ele está lá no céu agora, talvez soprando velinhas ao lado do papai do céu. Feliz aniversário papaizinho. Te amo pra sempre. Amo tanto esta foto papai, você estava feliz e nós três, as suas três mocinhas elegantes, contentes demais por poder passar aquela tarde gostosa com cheiro de café no ar ao seu lado. Dias pra não esquecer jamais. Hoje queria apenas agradecer a chance de ter podido estar contigo. Nos teus últimos momentos na terra. Que o senhor, paizinho, esteja bem.

Duas coisas

A minha amiga Kathia, de Belo Horizonte, me enviou dois emails com duas coisas que mexeram comigo. A primeira coisa, é agradável, um texto bonito, simpático, gentil que fala de gentileza. Da gentileza que a autora (uma amiga da Kathia) sente falta e provavelmente você também. Gentileza de todo dia. "Já há algum tempo que venho pensando e querendo gentileza. Como tenho sentido falta de gentileza! Aquela que chamo de gentileza urbana: ceder o assento para uma pessoa mais idosa, mais cansada; abrir a porta, seja do carro, do elevador, de casa, do bar; ajudar com a bagagem, com as compras; olhar nos olhos e dizer: bom dia, tenha uma boa tarde, por favor, obrigada, seja bem vindo, volte sempre; sorrir; ouvir; deixar passar; ceder a vez; oferecer. Oferecer encanto, cortesia, graça. Oferecer um beijo, um minuto de atenção. Ultimamente as pessoas têm se colocado tão sem tempo, que esquecem de ser gente. Esquecem que ser gente é ser carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo t