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Mostrando postagens de junho, 2011

Um dia nossas maes vao embora, né?

Agorinha tava arrumando o quarto do bebê e pensando: meu Deus, ele logo logo vai completar 1 ano! A sensacao que tenho é de que ele pertence à família há muito mais tempo, como a Laura outro dia falou também. Mas ao mesmo tempo, é como se o seu nascimento tivesse ocorrido há pouquíssimo tempo! E aí vem o pensamento mais antigo que andar pra frente: nossa, como o tempo tá passando rápido... ouvia isso da boca da minha mae, e ela da minha avó, quer dizer, a gente é que tem essa sensacao. O tempo tá igualzinho, certo? Mas aí,  a lembranca continuou junto com  a arrumacao do quartinho: Gente, e a Laura heim? Meu Deus, a minha filha vai fazer semana que vem, 17 anos!!! Jesus! E o Joao vai fazer ano que vem, 15 e eu?? Eu vou completar meus 40!!!!!!!!!!!! Eu? 40? Que doideira. E entao pensei na minha mae e nas muitas outras maes. Na minha amiga aqui que outro dia estava com a mae doente e que já se foi. Se foi em um mês, depois que descobriram sua doenca e deixou uma filha apaixonada e t

Eu sou melhor sem você por perto

E aí teve aquele dia em que você me perguntou o que eu poderia te dar de bom se um dia nós casássemos. Eu fiquei calada, e aceitei resignada o teu "não" porque de fato, não acreditava que poderia ser uma boa esposa. E você parecia tão interessante, tão bonitao, tão cheio de mulheres em volta. Eu era só mais uma das muitas apaixonadas e de todas, talvez fosse a que menos parecia ter algo a mais a oferecer. Eu não sabia o quanto eu era boa pra você, muito boa aliás, pro teu bico, mas na época, eu não sabia do meu valor. Eu só queria te super valorizar, e assim eu me colocava mais e mais pra baixo, abaixo do teu nível, nunca te alcançando. Eu era uma pessoa muito melhor antes de você, sabia? E fiquei ainda melhor depois de você. Como eu posso não ter enxergado que você não me merecia? Que você não era aquilo tudo o que pensava? Que você era somente mais um dos muitos calhordas que existem por aí, aos montes, aos quilos. Você era farinha do mesmo saco, e eu, me desqualificando,

As dores do desmame e um pouco da ignorância masculina

Fui obrigada a parar de amamentar meu bebê, totalmente contra minha vontade. Vou tomar a vacina contra febre amarela e como a vacina é produzida com o vírus vivo,  não posso estar amamentando nesse período. Meu bebezinho está  há poucas semanas de completar 1 ano de idade, mas não queria desmamar meu pequeno agora... Estou na verdade, muito triste! Desmamar um bebê é sempre tão complicado. As dores nos seios são parecidas com aquelas de quando começamos a amamentação, é terrível, dói tudo, você fica cheia de leite e muito dolorida.  Há dois dias nao durmo direito. O ideal é começar devagar, ir diminuindo aos poucos, mas comigo não funcionou, porque ele sempre estava mamando. E eu queria aproveitar os últimos dias com ele coladinho a mim. Nos último dias, enquanto ele mamava, eu ficava falando com ele, quase chorando, explicando o porquê de ele ter que parar de mamar.  Ele parecia entender e mamava ainda mais forte. Aproveitamos bem nossa última semaninha nesse aconchego... ele olhando

É verao, finalmente!

Ontem comecou, oficialmente, o verao por aqui! Eba!! O país todinho se alegra... toda a europa, na verdade, se alegra. E os alemaes curtem essa musiquinha bonitinha aqui debaixo.

Um pouco sobre filhos na Alemanha: Lá com a Vanessa

A Vanessa do ótimo Fio de Ariadne , e que já fez uma entrevista comigo por causa do meu outro blog, está abrindo uma nova coluna no seu blog Mãe é tudo igual.  Dessa vez ela me convidou pra falar um pouco sobre as diferenças que noto sendo mãe aqui na Alemanha. Passa lá pra prestigiar a Vanessa. Basta Clica aqui

Da emocao de ser jovem, romântica e apaixonada

Vixi que hoje eu to lesa. To lembrando... se eu te fizer lembrar um pouco, então, e se a tua lembrança for boa,  você vai ficar lesinha também. Topa? Se ainda resta em você uma pitadinha do romantismo que havia em você lá pelos 13, 14 anos, não tem como não se derreter vendo isso aqui... Olha que coisa meiga que ele faz com ela... own!! Você viu esse filminho? La Boum? Putz, eu não lembro desse filme com a lindinha Sophie Marceau. Mas a música e algumas cenas do filme, mexeram comigo, porque foi tudo o que eu vivi em uma parte da minha adolescência. E por favor, o que é essa lindeza de música? Sooo romantic!! Mas o que me fez ficar emocionada? Ora, a lembrança do início da adolescência.  Eu era uma menina romântica. E era rodeada de amigos bacanas nessa fase, claro, passada na vila militar. Ali tínhamos muitos, muitos amigos, meu Deus, nunca houve uma época na minha vida que houvesse mais gente em torno de mim como na vila. Sempre fui de poucos amigos, mas ali era

Fotos que se movimentam

Achei isso tao interessante! Você já conhecia o trabalho da fotógrafa Jamie Beck? Deixe-me explicar. No meu computador, ao passar pro post,  nao consigo ver. Mas talvez você veja. As fotos estao em movimento? Se sim, nao é lindo isso???  Se você nao está vendo o movimento das fotos aqui e quiser ver, pode clicar aqui * * * Ahhh entendi, pra ver aqui no blog mesmo, basta clicar na foto :-) Bom divertimento!

Ser gentil é bom

Estava fazendo umas comprinhas hoje num supermercado perto de casa. Nunca preciso usar o carrinho de compras porque uso a parte de baixo do carrinho de bebê do Pedro (o bebezinho sempre vai comigo) pra ir colocando as compras ali. Já falei que aqui pouquíssimas pessoas usam sacolas plásticas? Aqui funciona assim: as pessoas levam de casa suas sacolas de tecido ou suas cestas de vime, e quando não, usam por exemplo, umas caixas dobráveis assim como esta da foto, que fica sempre dentro do carro. Pouca gente compra muito, de uma vez só (p. ex., pra um mês todo) então é fácil levar as compras pra dentro de casa. E se você quiser usar as sacolas plásticas, precisa pagar alguns centavos pra levá-las e quase ninguém mais faz isso. A Alemanha aprendeu que pra proteger o meio ambiente, tem que  mexer no bolso do povo. Só assim funciona! O carrinho do Pedro estava meio cheio e eu estava abaixada colocando as compras na esteira, já na fila. Chegou uma moca depois de mim e eu dei meu

Billy Elliot

Eu tinha um grande amigo quando tinha 11 anos, o Macedinho. Amigo tão querido...  Fazíamos tudo juntos. De correr na rua de shorts sem camiseta, a se jogar de barriga na varanda cheia de sabão em pó e muita água. Amigo de contar histórias, cantar músicas, dançar, de ouvir história de terror, de ser atrizes e atores em pecinhas de teatro, de patinar e cair muito na rua, de pedalar tirando a mão do guidon em descidas de ladeiras. Foi Macedinho quem me inspirou. Foi ele quem em ensinou mesmo sem saber, a ver a vida com mais arte e sensibilidade. Ele era esse amigo-menino que toda menina gostaria de ter por perto, menino sensível, amigo, engraçado, verdadeiro. Foi ele quem me levou um dia pra conhecer a lagoa azul, lagoa mágica, de agua azul quentinha e cheia de sereias e seres mágicos que povoou minhas lembranças por muitos anos. Mudamos de casa lá pelos meus 13 anos e nunca mais ouvi falar dele. Passados muitos anos, certo dia eu vi esse filme lindo que amo amo amo até hoje, Bil

Eu quero um decorador!! Ou: sempre confusa na hora de decorar a casa

Meu marido, sendo o bom alemão que é (planeja tuuuudo beeem antes da data chegar) me perguntou o que eu queria ganhar de presente de aniversário. Eu não tenho a menor ideia, só sei dizer sempre: ahhh vamos viajar!! Pra mim não tem melhor presente. Mas acho que não quero nada, sei lá. Mas aí, não, peraí,  lembrei de algo: Ahhhhh, eu quero um decorador!!! Ein Einrichter!!!   Acredita que ele disse não??  Poxa, primeira vez que ele me nega algo assim, tão na cara dura. Diz que eu tenho muito bom gosto pra decorar a casa, que não preciso de ninguém me dizendo o que devo fazer em casa. Claro que acho que ele só tá pensando em economizar essa graninha... não acredito que ele ache realmente boa essa miscelânea confusa e sem sentido que invento. Eu acho que  não tenho estilo, eu gosto de tudo. Tem dia que gosto de amarelo, tem dia que gosto de azul, outros de  rosa, laranja, vermelho.. Tem dia que gosto de tudo romantiquinho e tem dia que to mais pra vintage. Tem dia, muitos dias,  qu

O que mantém uma relacao?

Em julho de 1990,  fiz uma viagem ao Rio Grande do Sul. Fiquei apenas uma semana em Novo Hamburgo. Era minha primeira vez no sul, e do que mais lembro dessa viagem, além do frio que eu ainda não conhecia, das paisagens lindinhas de Gramado e Canela e das churrascarias M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-S, são as mulheres gaúchas. Nem vou falar da beleza delas porque isso todo mundo tá cansado de saber, mas observei uma coisa: a mulher lá é bem mais inteligente que o homem! Por favor não me entenda mal, não to dizendo que o homem gaúcho não seja inteligente, to falando apenas dos que eu pude observar, ok?! Entre outras coisas que notei, tinha o fato de os homens falarem muito errado, além de serem meio, digamos, bobos. Já as mulheres que conheci, falavam o português corretíssimo, e com aquele sotaque bonitinho do sul, meio enjoadinho, mas doce, e estavam visivelmente, culturalmente num nível mais elevado que os homens dali. Voltei pra casa muito impressionada com o que vi no Rio Grande e decidi n