"Amanheceu, O silêncio ferido de morte agonizou Os sons do cotidiano em brado forte irrompem das ruas A quietude expirou pássaros entoam seu canto matinal portas batem, janelas se abrem O sol se deita sorrateiramente sobre as casas e asfaltos Ouve-se suspiros profundos e altos O vento tremula entre as folhas das árvores varre das ruas as sobras da noite agita a cabeleira crespa dos mares Passos agitados, gente correndo Máquinas em funcionamento Risos, prantos, lamento a noite se desfazendo Amanheceu, o dia exala o seu cinzento odor uma formiga apressada carrega uma folha inaugura seu rotineiro e áspero labor" Úrsula Avner "Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida" . Lucas 1 : 75 " A idéia é a rotina do papel. O céu é a rotina do edifício. O inicio é a rotina do final. A escolha é a rotina do gosto. A rotina do espelho é o oposto. A rotina